domingo, 13 de dezembro de 2009

EVOLUÇÃO DO DESENHO INFANTIL

ABORDAGEM DE G. H. LUQUET
O REALISMO
o melhor termo para caracterizar o desenho infantil no seu conjunto
por...
1. Motivos/ temas que trata
DESENHO= sistema de linhas cujo conjunto tem uma forma→2 finalidades diferentes:
- Proporcionar prazer pelo
aspecto visual
- Reproduzir objectos
reais
- “forma de beleza”
- “forma de vida”
- desenho geométrico
- desenho figurativo
• Estranho à criança≠ insensível • O papel principal do desenho é
representar qualquer coisa
NOTA: crianças que desenham excepcionalmente figuras geométricas
(em geral para imitarem) procuram imediatamente dar-lhes uma
interpretação figurativa, reproduzindo-os de ai para a frente com essa
significação
2. Intenção (é voluntariamente realista)
• Necessidade de
- dar aos objectos uma representação exacta
- reproduzir tudo o que impressionou a criança
TÉ CNI CA P EDAGÓGI CA Prof. . Ilda Martinez
2º Ano - Técnico Auxiliar de Infância
MÓD U LO 3 Expressão e Jogo
2
☺ A PREOCUPAÇÃO REALISTA DA CRIANÇA CONTENTA-SE COM
POUCO:
• consciência de ter procurado a semelhança → crença que a encontrou
• aptidão muito desenvolvida para descobrir nos seus desenhos semelhanças
extremamente longínquas e imperceptíveis aos outros
☺ no entanto pode estar descontente com o seu trabalho
↔ observação atenta da realidade
☺ TENDÊNCIAS OPOSTAS AO REALISMO:
• Esquematismo: simplificação do objecto representado que se traduz numa
redução do número de pormenores reproduzidos
􀂫 uma representação não exacta mas simbólica do objecto representado
􀂫 não se encontra no desenho infantil o esquematismo voluntário
• Idealismo: dar voluntariamente à representação caracteres estranhos ao objecto
representado
􀂫Desempenha no desenho infantil um papel muito insignificante
NOTAR BEM: a intenção realista é muitas vezes disfarçada pela
imperfeição da execução. O que nos interessa não é o resultado mas a
intenção expressamente enunciada pela criança
o desenho infantil não é “ réplica monótona de um tipo estereotipado”
individualizam as pessoas com o desenho de algo característico (os
gestos,....)
O DESENHO INFANTIL PASSA POR 4 FASES SUCESSIVAS: CADA UMA
DESSAS FASES É CARACTERIZADA POR UMA ESPÉCIE DETERMINADA DE
REALISMO
3
PRIMEIRA FASE: O REALISMO FORTUITO
FASE PRELIMINAR AO DESENHO PROPRIAMENTE
DITO (precede esta concepção de desenho)
DESENHO = um conjunto de traços cuja execução foi determinada e precedida
pela intenção de representar um objecto real (quer a semelhança procurada seja
ou não obtida).
É assim desde por volta dos 3 anos
1. o desenho é um traçado executado simplesmente para fazer linhas (≠ imagem)
• execução de movimentos da mão que estando munida de acessórios
variados deixa num suporte (folha,...) traços visíveis que não existiam antes
são o simples efeito do consumo espontâneo de uma superabundância de
energia neuromuscular
- tocar em tudo com os dedos sujos tem o mesmo efeito
• os traços produzidos involuntariamente são vistos pela criança que reconhece ser o
seu autor → produto da sua actividade/ manifestação da sua personalidade/ criação
a consciência disto
- aumenta a sua auto- estima
- dá-lhe um prazer que ela procura renovar→ recomeçando os seus desenhos
mais ainda....
2. é induzida pela imitação dos adultos (pais, outros importantes, ...) → “instinto da
imitação”
- imita para mostrar aos outros e a si que também é “capaz” como os outros,
que tem um poder criador que iguala o das pessoas importantes
simultaneamente
3. Ao observar algumas imagens em revistas, jornais, ... reconhece o que representam
• ao observar o adulto a desenhar verifica que possui o poder de executar, não só
uns traços quaisquer, mas desenhos propriamente ditos → “faculdade
gráfica”
Comentário [D1]: Intenção de
desenhar um objecto --------
execução de um conjunto de traços
com uma forma= desenho
Comentário [D2]: poder de
executar desenhos propriamente
ditos, não apenas traços -----o
desenho é precedido e provocado
pela intenção de representar essa
“qualquer coisa”
Comentário [D3]: alguns
adultos não a possuem, mesmo
pintores
4
• No entanto continua durante certo tempo a traçar simples linhas sem intenção
figurada (não lhes dá interpretação)
- A criança julga não possuir a faculdade gráfica (isso é só para as pessoas
importantes) e nem sequer tenta imitar o adulto, convencida de que
fracassará.
Mas um dia...
4. A criança nota uma certa analogia entre alguns dos seus traçados e o objecto real
- considera-os uma representação do objecto e enuncia a interpretação que lhe dá
- a 1ª vez que verifica que produz uma imagem tem uma grande alegria “anch’io
son pittore”
não perdura...
A criança é obrigada a reconhecer que só acidentalmente produz um
traçado que se assemelhe com qualquer coisa → continua a desenhar sem
intenção representativa
Mas...
- De tempos a tempos produzem-se de novo semelhanças acidentais →
criança espera vê-las reproduzir-se (ao menos por acaso)
Então...
- Compreende que os seus desenhos podem de um modo constante parecer
qualquer coisa
Por isso...
5. Criança aplica a cada desenho uma interpretação:
Determinada por:
• Semelhança do traçado (global ou apenas de
certas partes)
• Influência das circunstâncias exteriores
Interpretação muito hesitante
- Pode ver no desenho as semelhança com
qualquer objecto (ela está decidida a dar-lhe
uma interpretação)
- Ainda não foi desenhado com intenção
figurativa
6. A criança quer tornar mais semelhante a imagem que faz do objecto a que dá nome
5
2 momentos:
• semelhança fortuita, não produzida expressamente
(é muito rudimentar e a criança apercebe-se dessa
imperfeição)
• semelhança complementar voluntária
Ainda não possui faculdade gráfica (ainda não fez desenhos
precedidos e provocados pela intenção de representar um objecto
determinado)
No entanto...
- A semelhança fortuita também é obra sua → criança acredita que será capaz de
produzir voluntariamente tanto a 1ª como a 2ª → tenta...
- êxito da tentativa é favorecido pelas circunstâncias → “automatismo gráfico
imediato”
7. aquisição da faculdade gráfica total (mesmo com desenhos muito toscos)

• intenção
• execução correspondente à intenção
• interpretação correspondente à intenção
☺ torna-se igual aos mais velhos e vangloria-se disso → anuncia o
desenho que vai fazer antes de o executar ☺
a idade média de aparecimento do 1º desenho intencional é
2,5 – 3,5 A
NOTA:
• esta evolução é contínua
• cada momento da evolução liberta-se
do precedente por um processo quase
invisível e prolonga-se nos seguintes
atenuando-se gradualmente
O REALISMO FORTUITO TRANSFORMA-SE NO REALISMO SEGUINTE POR UMA SÉRIE
DE TRANSFORMAÇÕES
Comentário [D4]: involuntária
Comentário [D5]: ao desenhar
um objecto premeditado,
normalmente a criança acaba por
desenhar o mesmo objecto que
acaba de representar sem ser
expressamente ao
6
SEGUNDA FASE: O REALISMO FALHADO
• o desenho quer ser realista mas não chega a sê-lo
OBSTÁCULOS:
• De ordem física: a criança não sabe ainda dirigir e limitar os seus movimentos
gráficos de modo a dar ao seu traçado o aspecto que queria
• De ordem psíquica: atenção infantil é limitada e descontínua
􀀼 nos primeiros desenhos só reproduz um número
muito restrito de pormenores/ elementos do objecto
representado
􀀼 desenhos incompreensíveis
􀀼 cheios de defeitos
É que...
• A criança tem intenção de representar todos os elementos em que pensa
• Pensa numa certa ordem que corresponde ao grau de importância que lhes
atribui
• Continua a acrescentar tanto quanto a sua atenção suporta
enfraquece depressa, já que se aplica simultaneamente a um duplo fim:
- pensar no que é preciso representar
- cuidar dos movimentos gráficos através dos quais se representa
No momento em que a atenção enfraquece, está terminado o desenho para a
criança (por muito incompleto que esteja para o adulto)
- Ao pensar num pormenor só pensa pô-lo no seu desenho (está hipnotizada por esse
pormenor) ↔ esquece os que já traçou
- Na representação sucessiva e descontinua que tem dos elementos as relações entre
eles escapam-lhe: conhece-as mas não pensa nelas
• adulto poderá concluir relações
falsas onde não as há.
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característica essencial desta fase
INCAPACIDADE SINTÉTICA: imperfeição geral do desenho
MANIFESTAÇÕES:
1. Negligência das relações gerais/ proporções:
- as dimensões relativas dos diversos elementos não têm nenhuma
correspondência com as relações dos mesmos pormenores na realidade
- razões:
• imperfeição gráfica
• impotência para interromper os traços no momento desejado
• espaço disponível do papel faz encurtar certos traços por falta de espaço
• alonga os traços por “horror ao vazio”
• exagero das dimensões é, por vezes, a tradução inconsciente da
importância que a criança lhe dá
• cada elemento é desenhado por ele mesmo: no momento em que o
executa a criança não pensa mais nos que já traçou
nas relações de situação...
2. Negligência das relações de tangência:
- Elementos que na realidade são tangentes aparecem representados disjuntos
3. Negligência das relações de inclusão
4. Negligência das relações topográficas (relações mais especiais entre os elementos
de um mesmo objecto)
5. Negligência da orientação
- Certos pormenores recebem uma orientação diferente da do resto, sem que a
criança se choque com isso
A incapacidade sintética da criança atenua-se gradualmente na medida em que a
atenção da criança se torna menos descontínua: pensar no pormenor que desenha e ao
mesmo tempo nos que já estão representados – sentir e fazer as suas relações
NOTA:
as gradações são quase insensíveis e há
períodos de estagnação e mesmo
regressão
Comentário [D6]: : cabelos
mais compridos que as pernas;
moinho de café 3x maior que a
criança
Comentário [D7]: : guarda
chuva ao lado do corpo; cachimbo
fora da boca
Comentário [D8]: : olhos fora
da cara; botões fora do corpo;
porta e janela fora da casa
Comentário [D9]: : dedos não
estão na ponta do braço, mas ao
longo do braço tipo ramo de
folhas; para representar pessoas
sentadas numa cadeira, desenha-as
de pé em sobreposição com a
cadeira: o assento atravessa-lhe o
rosto
Comentário [D10]: : bonecos
dentro de uma casa de cabeça para
baixo; ponta do telhado virada para
o chão
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TERCEIRA FASE: O REALISMO INTELECTUAL
Pode acontecer...
♣ elementos concretos invisíveis
♣ reprodução dos elementos abstractos que só existem no espírito do observador
♣ Os bonecos têm certas partes do rosto que na realidade não são separadas, limitadas
por um contorno
♣ Preocupação com as legendas: a criança utiliza-as também para desenhos cuja
interpretação é perfeitamente compreensível
Razões para a sua utilização:
• Vê-as nos livros de estudo, outras imagens
• O nome do objecto é para a criança uma das suas características essenciais,
devendo fazer parte do desenho
• Nesta fase há o emprego de PROCESSOS variados:
• A criança inventa espontaneamente os seus processos
• A escolha que faz de um ou outro é orientada pelo princípio do realismo
intelectual:
􀂷pôr em evidência o maior número (senão a totalidade) dos
elementos essenciais do objecto representado, deixando a cada um
a sua forma característica
1. Destacamento
• destacar um do outro os pormenores de um desenho que na realidade se
confundem e se ocultam (+/-) 􀂰 estabelecer entre eles uma descontinuidade (por
vezes difícil de distinguir da resultante da incapacidade sintética)
2. Transparência
• evidencia os elementos invisíveis de um objecto 􀂰 representando-os como se
aqueles que os ocultam se tornassem transparentes, permitindo vê-los
3. Planificação
• Representar o objecto em projecção no solo, como se fosse visto em linha recta
• O objecto é representado de um ponto de vista desusado mas possível (e em
certos casos mesmo real)
4. Rebatimento
• Aplicado sobretudo aos “suportes dos objectos” (pés de animais, rodas)
• Rebatê-los de cada lado do corpo como se lhe estivessem unidos por um eixo, à
volta do qual se poderia fazê -los girar
☺ Mudança do ponto de vista 􀂰 processo constante em que a criança recorre
a todos os processos simultaneamente no mesmo desenho
Comentário [D11]: fios de
cabelo desenhados
individualmente; chapéu tangente
ou no ar à cabeça; rodas do
combóio não tocam nos carris
Comentário [D12]: vêem-se
dedos no interior dos sapatos; vêse
a cabeça debaixo do chapéu;
vêem-se moveis e pessoas dentro
de uma casa
Comentário [D13]: quando os
objectos são vistos de cima
Comentário [D14]: espalma-se
o objecto e vê-se de cima
Comentário [D15]: ver figuras
das paginas 172, 173, 174, 175,
176, 177, 178
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• Extensão da exemplaridade
􀁗
• depois de ter representado o conjunto de um objecto do ponto de vista em que
oferece o aspecto mais característico e faz sobressair o maior número dos seus
elementos essenciais...
• a criança escolhe o ponto de vista que apresenta a sua forma exemplar, para
desenhar cada um dos outros pormenores
exemplos...
• combinação do rebatimento com o plano
• na representação dos seres vivos
nesta fase há então a combinação de ...
• intenção realista
• sentido sintético (à primeira vista ausente) 􀂰 se em vez de se ditar leis à criança
desenhadora, se procurar compreender a razão das que são impostas por ela a si
mesma, compreende-se que elas correspondem a uma atitude sintética
􀂤 visam reunir num único desenho os elementos que são igualmente reunidos no
objecto que representa.
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QUARTA FASE: REALISMO VISUAL
Característico do desenho adulto
no realismo intelectual, há a tradução...
relação
• cada um dos seus elementos
• objecto considerado no seu conjunto (como suporte comum)
(traz ao desenho contradições com experiência)
mas o desenho plenamente realista, traduz...
relações mudam segundo o ponto de vista
• cada um dos seus elementos
• todos os outros
☺ experiências repetidas 􀂰 verificação da insuficiência do realismo intelectual
􀂰 condenado como modo de representação gráfica
as declarações verbais da criança
confirmam a opção pelo realismo visual
intelectual 􀂰 visual: substituição dá-se entre os 8- 9 anos
􀁗
diferenças individuais
☺ desaparecimento gradual dos processos do realismo intelectual
transparência 􀂰opacidade
rebatimento/ mudança do ponto de vista 􀂰perspectiva
☺ provoca o abandono da exemplaridade
☺ luta contra os hábitos contrários profundamente enraizados:
• o realismo intelectual reaparece em desenhos posteriores a outros em que se
manifesta o realismo visual
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• num mesmo desenho há partes de um e partes de outro
• desenhos em que o realismo intelectual é eliminado, mas o realismo visual não é
conseguido e há aplicação de uma perspectiva falsa
a que é aplicada nesta altura
♣ só pode ser conseguida através de recordações visuais, por
vezes longínquas de objectos representados ou análogos,
que não conseguem imediatamente uma síntese coerente
observa-se isto:
• desenhos de casas
• representação do telhado
☺ os erros de perspectiva só são corrigidos pela prática do desenho natural
• nas pessoas sem cultura gráfica especial, persistem para além da idade
infantil
• alguns adultos não ultrapassam o realismo intelectual
o fim da evolução do desenho é marcado pela renúncia ao
realismo intelectual, pelo firme propósito de se conformar com a
representação da aparência visual
(ainda que haja obstáculos para a realização plena desta intenção)
Comentário [D16]: desenho
de casa com 3 lados
12
ABORDAGEM DE WIDLOCHER (1965)
Este desenvolvimento vai ser paralelo ao cognitivo, motor, perceptivo
☺ Início da expressão gráfica – antes de 1 A
- Manchas e traços
- Agua e materiais pastosos (areia, iogurte)
- Basta ter objecto marcador e objecto que o receba
- Prazer
- Relação causa- efeito (de causalidade) entre o seu gesto e o traço (resultado
produzido)
- Os adultos podem inibir: ”só estas a fazer porcaria”
• Fase da garatuja 􀂥realismo fortuito (Luquet)– 1-4 A
- Controlo progressivo da actividade motora
- Ela risca e fura por prazer
- Não tem intenção representativa
- 1º momento – 1 - 1,5/ 2 A
- 1º gesto gráfico é oscilante 􀂥 movimentos de flexão – inflexão
- deixa que o movimento se prolongue
- movimento de retorno dá-se quando a posição do braço se torna incómoda ou se
chega ao limite do papel (por vezes ultrapassado)
- a criança não controla o ponto de partida nem o ponto de chegada
- 2º momento - 2 – 3/4 A
- novas aquisições:
1. traço vertical (1º) e traço horizontal (2º)
2. controlo do polegar
3. controlo do ponto de partida (1º) e do ponto de chegada
4. substituição das grandes linhas e ovóides por traços mais pequenos
5. retorno ao ponto de partida
6. controlo da velocidade de gesto
7. limitação da amplitude do gesto
- 1º controlo olho – mão/ controlo simples/ controlo do ponto de partida – 3º A
• olho não segue a mão mas guia-a
• o olho indica o ponto de partida
- 2º controlo olho – mão/ controlo do ponto de partida e do ponto de chegada
• traço é guiado de um determinado ponto para outro determinado ponto
☺ Começo da intenção representativa – 3/ 4 A
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- Biologicamente preparada para o desenho figurativo/ representativo
- Aparecimento brusco
- +/- precoce
- “garatuja com nome”
- está ligada às disposições subjectivas não a dados objectivos da forma
- aprendizagem progressiva de imagens cada vez mais complexas
- a criança vai corrigir o desenho para torna-lo mais semelhante ao objecto
- vai Ter “intencionalidade figurativa”
• Fase do realismo infantil ou intelectual – 4 – 7/8 A
- Desenha o modelo interno do objecto (o que a criança tem na cabeça) e não o que
vê/ percepção
- Preocupação principal: dar significado à realidade externa
• Procedimentos (contrariam o realismo perceptivo/ visual)
• Transparência
• Rebatimento
• Planificação
• Mudança de ponto de vista
• Detalhe exemplar
- A visão da criança é subjectiva e egocêntrica
- A atenção e limitada e descontínua
• Fase do realismo visual – 7/9 – 12 A
- Correcção gradual dos erros das fase anterior
- Submissão à perspectiva que se tem do objecto
- Evolução da atenção
- Aos 9/10 A é evidente a necessidade da criança ser realista e precisa
Evolução de desenho infantil
LUQUET WIDLOCHER
INICIO DA EXPRESSÃO
GRAFICA
Até 1 A
REALISMO FORTUITO FASE DA GARATUJA 1 – 2A
REALISMO FALHADO 1º MOMENTO 1 – 1,5/ 2 A
2º MOMENTO 2 – 3/ 4 A
COMEÇO DA INTENÇÃO
REPRESENTATIVA
3/ 4 A
REALISMO
INTELECTUAL
FASE DO REALISMO
INTELECTUAL OU
INFANTIL
4 – 7/ 8 A
REALISMO VISUAL FASE DO REALISMO
VISUAL
7/ 9 – 12 A
Comentário [D17]: fui eu que
inventei este nome para mostrar
que em termos de perfeição nesta
fase o desenho não se distingue da
garatuja. A diferença é que agora a
criança chama-lhe “cão” ou “pato”
Comentário [D18]: percebe
que todas as mesas são “mesas”,
começa a perceber para que é que
serve

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